A escada para o famoso patamar de herói no Brasil possui leves toques de diferenciação dos outros países. Tal diferença é extremamente criticada internacionalmente – salvando alguns países mais extremistas e outros mais organizados.
A maneira que o Brasil escolhe seus heróis acaba se diferenciando de, por exemplo, a do Japão, que conduz testes especializados e provas para uma futura Licença de Herói (além de escolas e universidades focadas no desenvolvimento de individualidades), pois o país não disponibiliza a realização de provas para a retirada da Licença.
Heróis que trabalham para o Ministério de Heróis são, de certa forma, considerados vigilantes, uma vez que não tem total autoridade em um local de Batalha. Aqueles que trabalham para o Ministério tem uma licença provisória, podendo sim se chamar de herói, mas não recebe todos os benefícios de uma licença completa.
A Licença Provisória permite assistir em momentos de emergência (como batalhas, desastres naturais ou qualquer situação que a vida de civis esteja em jogo) autorizando o uso da peculiaridade do indivíduo desde que não interfira diretamente com a batalha. Entretanto, caso um herói com uma Licença Completa peça assistência direta, a regra é anulada. Apesar disto, é permitido o uso da peculiaridade no dia-a-dia, sob a condição de não interferir em momentos mais sérios.
A Licença Completa é obtida por mérito e permite a total autoridade sob uma situação de emergência. O TOP 10 de Heróis de cada estado irá receber uma licença com vencimento de 4 anos. A entrega de Licenças é feita nas primeiras semanas de Janeiro.
Cursos técnicos apenas surgiram através da construção do Instituto Federal de Heróis (que apenas é Instituto de nome, pois funciona como um curso extra-curricular como qualquer outro). Todos alunos saem do curso com a Licença Provisória, entregue à eles pelo Ministério de Heróis, e entram diretamente em uma das agências espalhadas pelo país.
O Ministério de Heróis, por sua vez, organiza todos os formandos em setores: heróis, administração e, as vezes, de suporte.
O setor de heróis acarreta todo trabalhador que irá à ação. Isto, no entanto, pode ser tanto particular quanto público. Na parte pública, cada cidade recebe uma agência da associação de acordo com a necessidade local e os heróis são distribuídos de acordo com sua força e prestígio. Assim, como suas bases estão separadas em toda a cidade, eles podem, sem caos, tentar proteger cada canto das ruas.
O de administração cuida a parte econômica da agência. Ou seja, engloba o marketing, a contabilidade e administração geral. Muitas vezes nem são formados em universidades de heróis.
Já o suporte cuida da parte de manufatura de utensílios. Por este motivo, nem toda agência possui. É difícil manter esse setor pelo alto custo de obra-prima e mão de obra especializada.
Assim, em consequência, apenas heróis da lista dos 10 melhores podem criar agências particulares, muitas vezes patrocinados por empresas diversas e assim conseguindo uma boa verba. Desta forma, técnicos muitas vezes são apenas estagiários, isto por preferência, muitas vezes, do empregador e/ou do empregado. O aumento de salário que ganham é mínimo em oposição com as horas de trabalho que ganham.
As formas de entrar no instituto são um vestibular à parte. Prova feita justa e unicamente para a formação de heróis a partir do 1º ano do ensino médio. Esta prova exige conhecimento de todas as matérias fundamentais, como matemática, português, ciências e etc. O instituto paga ⅓ de seus custos através de uma pequena verba cedida pelo Governo, que está começando a incentivar a criação de novos heróis desde desde a criação da ilha e o aumento significativo da criminalidade no país.
A universidade, porém, possui uma entrada mais restrita. Apenas heróis já licenciados são aceitos, diminuindo a quantidade de funcionários. A universidade, por sua vez, é totalmente patrocinada pelo Governo, uma vez que os heróis que estudam ali estão diretamente ligados com ele.